O primeiro ponto que julgo
necessário refletirmos é o papel da Educação Física Escolar, para tal
observemos a tabela:
Fica fácil a observação da
predominância da influência das ciências humanas na formação do profissional de
Educação Física. A única abordagem pedagógica da EF que tem como finalidade
melhorar a saúde dos alunos, é a da Saúde Renovada, cuja área base é o
conhecimento biológico (Fisiologia).
A organização sob abordagem
dos PCNs com a predominância das ciências humanas, prioriza – do ponto de vista
prático, as atividades lúdicas, os jogos e esportes (contemplando as capacidades
coordenativas, a aprendizagem, a diferenciação, a crítica, a reação, o ritmo, o
cooperativismo,etc.) que sem dúvida contribuem para a formação do aluno. Porém,
deixa-se de lado as capacidades motoras condicionais ( força, capacidade
aeróbia, RML, flexibilidade, etc.), não havendo preocupação ou objetivo direto
em promover a saúde através do cuidado corporal e da prática de atividades
físicas, favorecendo assim a prevalência do sedentarismo, obesidade e sobrepeso
(GAYA & MARQUES, 1999).
GUEDES e GUEDES(1997) afirmam que a Educação Física pode atuar efetivamente em prol da promoção e manutenção da saúde, pois se organizada conforme a metodologia da saúde renovada, tem como base os conhecimentos biológicos sobre atividades físicas e suas contribuições aos indivíduos (NAHAS e CORBIN, 1992; GUEDES e GUEDES, 1997).
Tendo em mente o conceito de saúde da OMS e a afirmação acima, podemos dizer que EF pode proporcionar a saúde física, que depende diretamente do conhecimento biológico, que também proporciona saúde mental e social, pois estas estão intrínsecas a prática física. O desenvolvimento físico exige maior planejamento, depende de diversos fatores, como regularidade, intensidade e metodologia.
A dependência de regularidade para o desenvolvimento da saúde física e sua relação com o conhecimento biológico (exclusivo da Educação Física) não seriam argumentos relevantes para contrariar a redução da matriz curricular da EF de 3 para 2 aulas semanais?
GUEDES e GUEDES(1997) afirmam que a Educação Física pode atuar efetivamente em prol da promoção e manutenção da saúde, pois se organizada conforme a metodologia da saúde renovada, tem como base os conhecimentos biológicos sobre atividades físicas e suas contribuições aos indivíduos (NAHAS e CORBIN, 1992; GUEDES e GUEDES, 1997).
Tendo em mente o conceito de saúde da OMS e a afirmação acima, podemos dizer que EF pode proporcionar a saúde física, que depende diretamente do conhecimento biológico, que também proporciona saúde mental e social, pois estas estão intrínsecas a prática física. O desenvolvimento físico exige maior planejamento, depende de diversos fatores, como regularidade, intensidade e metodologia.
A dependência de regularidade para o desenvolvimento da saúde física e sua relação com o conhecimento biológico (exclusivo da Educação Física) não seriam argumentos relevantes para contrariar a redução da matriz curricular da EF de 3 para 2 aulas semanais?