segunda-feira, 30 de novembro de 2015

O desenvolvimentos de DCNT


O sedentarismo, obesidade, sobrepeso e hábitos alimentares não saudáveis são considerados fatores de risco para o desenvolvimento de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), conforme publicação do Portal da Saúde –Sistema Único de Saúde (SUS) (BRASIL, 2013).  O desenvolvimento destas enfermidades de acordo com a World Health Organization (WHO) está associado em grande parte, com o estilo de vida de cada indivíduo (WHO, 2013).  

As DCNT são classificadas pelo Ministério da Saúde (MS) como patologias: circulatórias, respiratórias, musculoesqueléticas, neoplasias e diabetes, com característica multifatorial relacionadas aos seus fatores de risco. Estas afecções são responsáveis por 58,5% do total de mortes em todo o mundo e representam 49,5% da carga total de doenças. No Brasil causam 72% dos óbitos e oneram 75% dos gastos destinados ao SUS, configurando-se como um sério problema de saúde pública (BRASIL, 2013). 



Os dados e informações sobre DCNT acima justificam a necessidade da intervenção na educação formal através da Educação Física escolar. 

Diante desta realidade, desenvolver uma prática pedagógica da Educação Física organizada conforme a metodologia da Saúde Renovada pode transformar a Sociedade!!!

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Educação Física abordagem da Saúde Renovada

O primeiro ponto que julgo necessário refletirmos é o papel da Educação Física Escolar, para tal observemos a tabela:



Fica fácil a observação da predominância da influência das ciências humanas na formação do profissional de Educação Física. A única abordagem pedagógica da EF que tem como finalidade melhorar a saúde dos alunos, é a da Saúde Renovada, cuja área base é o conhecimento biológico (Fisiologia).

A organização sob abordagem dos PCNs com a predominância das ciências humanas, prioriza – do ponto de vista prático, as atividades lúdicas, os jogos e esportes (contemplando as capacidades coordenativas, a aprendizagem, a diferenciação, a crítica, a reação, o ritmo, o cooperativismo,etc.) que sem dúvida contribuem para a formação do aluno. Porém, deixa-se de lado as capacidades motoras condicionais ( força, capacidade aeróbia, RML, flexibilidade, etc.), não havendo preocupação ou objetivo direto em promover a saúde através do cuidado corporal e da prática de atividades físicas, favorecendo assim a prevalência do sedentarismo, obesidade e sobrepeso (GAYA & MARQUES, 1999).

GUEDES e GUEDES(1997) afirmam que a Educação Física pode atuar efetivamente em prol da promoção e manutenção da saúde, pois se organizada conforme a metodologia da saúde renovada, tem como base os conhecimentos biológicos sobre atividades físicas e suas contribuições aos indivíduos (NAHAS e CORBIN, 1992; GUEDES e GUEDES, 1997).

Tendo em mente o conceito de saúde da OMS e a afirmação acima, podemos dizer que EF pode proporcionar a saúde física, que depende diretamente do conhecimento biológico, que também proporciona saúde mental e social, pois estas estão intrínsecas a prática física. O desenvolvimento físico exige maior planejamento, depende de diversos fatores, como regularidade, intensidade e metodologia.


A dependência de regularidade para o desenvolvimento da saúde física e sua relação com o conhecimento biológico (exclusivo da Educação Física) não seriam argumentos relevantes para contrariar a redução da matriz curricular da EF de 3 para 2 aulas semanais?


O que acham da EF tomada pelo conhecimento das ciências humanas?